sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Logo quando eu decidi ser ego
Perdi-me na sombra do meu duplo
Travei batalhas e difamações surgiram
Vivi realizações na navalha da verdade

Saindo sangrando e suado me curei na secura e na batida impávida do coração
Veio novo terreno e nova veia de amor
Um cio da verve, o milagre do homem
Ser pensante e ébrio, vivo e etéreo
Coração em banho-maria na dor

Conforto minha duvida na eterna saudade
Do eterno peso da lagrima que pende nos cílios
A bruma única, individualizada em gota pesa
Pequena com força de vida, de mundo
Me faço assim sobrevivo em fim
No peso do menor e na força do melhor pranto.

DM.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009

pulso

Tempo circunstancia e lugar.

Tento me manter distante de tudo pra ter uma visão acima das emoções. Nesse lugar que a razão predomina tento, tento e não consigo me manter no eixo. Não sei por quê. Ai quando vou observar alguma coisa sou arrastado por um puxão pro meu lugar de conforto, origem. Minha emoção. Daqui tudo é mais profundo, bem sensível. Tá bom. To macio agora. Mas engraçado que láááá em baixo desse macio, quase insensível, sinto umas alfinetadas. Agora entendo que falar de outra pessoa é muito delicado. Principalmente quando entendo que pessoas têm desejos e desejo é pulsar de força incontrolável. E quando essas pulsões são de alguma forma barradas agem como ondas sonoras que reverberam para o lado, para trás até conseguirem algum espaço pra serem absorvidos, satisfeitos. O que deixa qualquer mortal de um jeito desequilibrado, principalmente esse mortal aqui, porque sempre quando falo nesse texto falo do meu amor. Amor que nunca foi tão grande quanto esse é. Eu ando meio sem parâmetro de nada mas ainda me resta um saber analítico que me permite saber que nunca foi tão grande. Aprendi que não tenho o direito de julgar ninguém. Inclusive porque a questão final não é julgar, mas sim entender (acho inclusive que é muita pretensão tentar entender uma mulher...). É bem piegas e clichê escrever isso, mas a diferença entre saber e conceber é grande. Concebido está. Agora me resta tentar sobreviver ao árduo processo de não entender a pessoa, e ela interfere diretamente na minha felicidade. Diretamente em tudo que esta nesse lugar comigo agora. Acho que vou ficar por aqui um bom tempo sem saber o que fazer. E quando souber o que fazer? Tenho medo de que não seja algo bom pra mim nesse momento, não sei se no momento que eu estiver quando souber será bom também, eu sempre tive medo do futuro. Do tempo futuro. Tempo. Dizer que tempo é remédio é sacanagem. Só se for remédio de deixar gente louca. O medo do tempo futuro é também porque não é passível de controle, mas tanto que meu futuro foi sempre louco na minha vida que quando penso lá na frente tenho inquietação e medo. Não gosto de mudanças. Elas exigem dor. E por estar falando em dor, to com fome. Vou almoçar.

Tempo circunstancia e lugar de AMAR.

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