quinta-feira, 1 de julho de 2010
Eu me mato aos poucos só de vingança da incerteza do amanha.

Falta

Você já ntendeu o vazio da vida?E quando assim percebeu o quanto é delicado realizar que nao existe certeza?
terça-feira, 8 de junho de 2010
Admiro a pérola.
Não pelo seu valor como jóia
mas pelo conforto de onde ela nasce.

Vizita


No meu porão existem coisas

Inomináveis,inatingiveis, vertiginosas

Só desco ali quando jogado ou levado

Prefiroo de mãos dadas,não abandonado


Mesmo com a confiança dos dedos trançados

Ovazio no peito, o medo na mente

Pulsam na veia, é uma sala cheia de teia

Acende a luz,por favor


Ela nao ilumina, não adianta

Nem mesmo a vela o frio abranda

E lá dentro mesmo forte, sou abatido

Numa pulsão de morte


Dali, saio mais uma vez

Não derrotado ou vencido

Foi uma excursão com sentido

E volto, em breve, numa proxima lucidez.
sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pouso.

Busco meu canto no canto dos outros

Me conforto intimamente no que não me pertence

Faço dos músculos raízes

Que me prendem fixo nesse solo


Casa que não tenho

Porta que não abre

Janela que não fecha

Luz apagada, relento


Porei pedra sobre pedra

Farei base no firme

Telhado forte que não vibre

E, ali na janela pousará já,

Uma vela emfim acesa.
sábado, 8 de maio de 2010

chance

A chance é larga
mesmo q a mentira que me deito
e me conforto faça estreito
meu destino.

Quando enchergo a sua luz
prateada quase cheia
esse menino volta pra casa
minha trilha macia

os sonhos veem em minha mente
limpando tudo que ficou para traz
parece q varre meio mundo meu
e só assim diante de mim nao sou imundo

cada momento cada palavra q ficou para traz
todo momento e todo desejo que eu fui
tudo que hoje existe e nao toco
me deixa assim certo com foco.

Renascendo a cada minuto dos anos que nao foram
esse homem pode ser mais para ninguem
porque esse lugar é seu sem vaga alheia
é nesse sonho diário que eu caminho
trancado a sete chaves no seu ar no seu mar de ilusão

o garoto foi pra casa

O garoto foi para casa
o garoto foi...
O que aconteceu com a sua face na multidão
Que derrepente virou a unica que via
na minha escuridão
voce me fez assim

me transformou em mim
fez florescer toda natureza no fim
vivi a minha perfeição
com toda minha delicadeza

me fez mergulhar no meu som
ouvir minha razão
me tornou tudo no mundo
estou aqui vivo sentindo o chao

entendo que é melhor minha alegria
asim q nasce mesmo q tardia
o garoto foi pra casa
encontrar sua cama

deitou na sua face calma
branca, languida se cobriu de suor
respirou teu pranto
e ouviu seu canto.

o garoto foi pra casa.
sábado, 17 de abril de 2010

Quero ver a sensatez que vai me fazer parar de aspirar cristais de energia morta.
Quero ver a lucidez que vai me fazer parar com meus delirios mórbidos de autoflagelo.
Quero ver uma fonte real de poder natural me levar ao meu remédio quase diário.
Quero ver , quero sentir,quero poder, eu quero tudo como se fosse pó.

Quero ver... Quero ver...
terça-feira, 13 de abril de 2010

Subsolo


Como me inspira o subsolo... Sim o lugar do esconderijo.(mas não chego a essa conclusao por ser canceriano) Mas sim porque prefiro ser o homem dos desejos incontroláveis o homem que se fere, sonha, não realiza, realiza, perde, ganha, morre e renasce da dor que é a maior prova da consciencia. Não falo da conciencia forjada e estabelecida pela moral social católica cristã, mas sim da consciencia nata.

No dialogo que travo comigo a duras penas sempre pensei que alguma COISA estava descontrolada. Pude realizar que não há nada de mal ou errado comigo. Percebi que sou humano vivo, perdido (GRAÇAS!!!!!!!!) e que se meus desejos são incontroláveis fortes, avassaladores, insaciáveis nao preciso de nenhuma cura. Mas sim de papel, caneta e palco.


DM.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Ciúmes.

Insegurança veneno pessoal
Liquido viscoso que flui na insensatez
A mordida é pessoal quase anda e realmente passeia no surreal
Arde, fere a incapacidade da real idade.

Os dentes dessa maca, maca de cama, mordem qualquer incapacidade de real intensidade.
Veneno da realidade, sangue da insegurança. Ar do desprezo
E mãe da dor no real desejo.

Pobre de nós corpos da picada
Pobre de nós alma da cilada
Pobre da dor que se perde no rancor.

No desejo da fidelidade a insegurança passeia na falta
Inconveniência do desejo e realeza da princesa
Que presa tenta, descobrir em fim
A real grandeza da separação do viver impessoal.

DM.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Suspire mas que seja profundo
E bem lá no fundo encontra seu leito
Que macio esconde o amor que guardei para ti
Sem pensar

DM.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

VEM COMIGO

Quem te disse que nao deves amolecer a alma?
Quem te fez pedra em terra distante?
Sonhaste com o impossivel e vive no vazio.
Vem comigo que te faço.
Vem comigo que vivo sem pensar...
Abraça-me, caminhe no ar do meu peito.
E assim reviva o rarefeito amor sem jeito.

DM.

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